Encontramos no site Virtual Target algumas boas dicas sobre tendências relacionadas ao E-mail Marketing para 2014, que acreditamos serem muito interessantes, para serem compartilhadas. Nos digam ao final o que acharam, ok?

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Em 2013, a tendência de mercado do e-mail marketing foi a proliferação da mensagem do e-mail para outros canais, principalmente para os smartphones. Deu certo. Hoje, quase todo mundo recebe e-mails sem precisar ligar o computador e fica sabendo de tudo pelas redes sociais.

Agora é hora de refletir: quais serão os temas para 2014?

O primeiro grande desafio brasileiro neste mercado é a taxa de entrega. Muito é produzido, mas muito também é desperdiçado: segundo pesquisa da Return Path, as empresas no Brasil perdem mais de 40% nos envios no bloqueio de mensagens ou spam.

“Ainda temos uma longa jornada não só para aumentar o número de e-mails opt-in, mas para fazer com que haja interação dos destinatários, conversão e, consequentemente, aumento de receita. As empresas precisam dar atenção à reputação dos IPs e domínios utilizados no envio, assim como cuidar da relevância, do conteúdo da mensagem e da qualidade da base”, afirma Marco Salvi, gerente de produto e serviços ao cliente da Serasa Experian Marketing Services.

Os desafios têm nome e sobrenome: os mais reconhecidos são qualificação dos dados, segmentação das listas, número de clicks, interação e conversão para compras.

É um grande jogo de descoberta em que as empresas precisam desvendar o consumidor e seus hábitos para acertar em cheio na hora de vender. “Como são milhões de e-mails na caixa de entrada dos consumidores, devemos nos perguntar: o que será mais relevante? Com a resposta, vamos obter dados para qualificar a lista e prover a ação que o cliente espera ou que irá entusiasmá-lo para a compra”, diz Salvi.

É preciso investir na personalização e segmentação das mensagens para ganhar em qualidade no envio e conteúdo dos e-mails marketing. “Isso é possível quando estudamos o cliente e acompanhamos seu histórico e comportamento, desde a abertura do e-mail até a compra no site”, ressalta o executivo.

Social

Outro ponto que merece atenção das empresas que utilizam o e-mail marketing é a interação com as redes sociais. De acordo com dados da Hitwise, ferramenta líder de inteligência em marketing digital da Serasa Experian, as redes sociais representaram 23,84% da participação de visitas dos usuários de Internet em novembro de 2013, primeiro lugar no ranking de subcategorias mais acessadas no Brasil. Mesmo que o ambiente não seja para adquirir produtos, dados do relatório WebShopper, do e-bit, comprovaram que o social gera leads qualificados de tráfego para a loja.

“As mídias sociais estimulam o consumo online e, quando combinadas à ferramenta de e-mail marketing, têm grandes chances de gerar aumento de vendas, além de engajamento com a marca”, afirma Marco Salvi.

Mobile

O dispositivo móvel é a bola da vez! É nele que se realizam os sonhos de venda, pois, quando o e-mail é aberto no celular, as chances de compra são quase 40% maiores do que o banner que aparece na timeline do Facebook ou em mecanismos de busca. Mas, muita calma nesta hora: é preciso estar preparado para vender por este canal, pois, se o site não abrir adequadamente pelo dispositivo móvel, o cliente vai acreditar que as compras não darão certo quando feitas pelo celular, como já pensam 52% dos usuários. No Brasil, a maior parte dos sites apresenta algum erro que pode comprometer a venda por celular, sendo 69% justamente na hora de pagar. São dados da DeviceLab, laboratório de teste em ambiente móvel.

Segundo pesquisa da Return Path, com taxa de abertura de 36%, os e-mails lidos em dispositivos móveis têm duas vezes mais conversões do que search ou mídias sociais e o valor médio das compras por esse meio é maior em telefones celulares e tablets. Por outro lado, um levantamento do Google mostrou que 52% dos usuários acreditam que uma experiência móvel ruim diminui as chances de engajamento com a marca.

Já não é novidade o termo layout responsivo, mas, na prática, ele ainda não vingou no mercado brasileiro. “O mobile é o futuro para compras no e-commerce e, para o varejista, o grande aliado é o e-mail marketing. Então, agora precisamos casar as duas coisas: compreender a recepção das mensagens e investir em desenvolvimento móvel”, afirma Salvi.

Fonte: Virtual Target